Journal Information
Vol. 37. Issue S1.
Pages 87 (October 2017)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 37. Issue S1.
Pages 87 (October 2017)
P‐032
Open Access
TERATOMA CÍSTICO MADURO RETRORRETAL: RELATO DE CASO
Visits
2381
Fernanda Miacci, Ana Paula Della Justina Volpato, Gabriela Moraes, Larissa Hammes, Maria Cristina Sartor, Antonio Baldin Junior, Antonio Sergio Brenner
Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

Introdução: O teratomas são tumores derivados de células germinativas (TCG). As gônadas são os sítios primários mais comuns. Uma pequena proporção é de origem extragonadal. Um teratoma com sítio exclusivamente abdominal ou retroperitoneal é incomum, representa menos de 5% de todos os tumores de células germinativas extragonadais.

Descrição do caso: E.S., feminino, 47 anos, hipertensa. Por cinco anos apresentou dor e prurido em região anal, com saída de secreção amarronada que vertia de um ponto perianal. Durante esse período, fez três cirurgias para correção de fístula, sem sucesso. A paciente fez retossigmoidoscopia, que demonstrou abaulamento de linha média posterior, de consistência mole, que se estendia por 8cm. O exame de ressonância magnética identificou uma lesão cística pararretal, de etiologia lipomatosa, media 8,0 x 6,7 x 8,2cm. A paciente foi submetida a exérese do tumor retrorretal por via anal. Durante procedimento cirurgico foi identificado trajeto fistuloso da lesão com o canal anal com fechamento do orifício interno da fístula. A peça cirúrgica foi enviada para análise anatomopatológica compativel com teratoma cístico maduro. Não houve complicações no intraoperatório e a paciente se encontra em acompanhamento ambulatorial.

Discussão: O teratoma apresenta implantação gonadal ou extragonadal. A região sacrococcígea é a localização extragonadal mais comum, pode a lesão ser do tipo sólida, multicística ou formada por grande cisto único.

Conclusão: Caso raro de teratoma cístico maduro com origem retroperitoneal e localização retrorretal. A lesão comunicava‐se com a região perianal através de um canal fistuloso. A paciente foi submetida a três procedimentos para drenagem de fístula perianal antes do diagnóstico da tumoração.

Idiomas
Journal of Coloproctology
Article options
Tools