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Vol. 39. Issue S1.
Pages 247-248 (November 2019)
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Vol. 39. Issue S1.
Pages 247-248 (November 2019)
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Tratamento cirúrgico de cisto pilonidal – técnica passo a passo
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A.C.Md. Paiva1, J.A.B. Hora1, Dd.P. Magalhães1, B.V.Hd. Mattos1, L.F. Sobrado1, R.V. Pandini1, S.C. Nahas1, I. Cecconello2
1 Hospital das Clínicas (HC), Faculdade de Medicina (FM), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil
2 Faculdade de Medicina (FM), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil
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Área: Doenças Anorretais Benignas

Categoria: Pesquisa básica

Forma de Apresentação: Vídeo Livre

Objetivo(s): O cisto pilonidal é uma condição que afeta geralmente pacientes jovens, e influencia significativamente a qualidade de vida. Este vídeo tem por objetivo demonstrar a técnica cirúrgica para tratamento da doença pilonidal, passo a passo.

Descrição da técnica: Paciente de 53anos, com queixa de abaulamento em região coccígea, com infecções recorrentes, intensa dor local e saída de secreção purulenta. Sem comorbidades ou cirurgias prévias. Ao exame físico observou‐se a presença de pequeno abaulamento em região coccígea com três orifícios. Indicada abordagem cirúrgica, o paciente foi posicionado em decúbito ventral sob raquianestesia e sedação. Realizada exploração de trajetos fistulosos com sonda uretral com injeção de água oxigenada, observou‐se comunicação entre os orifícios identificados. Prosseguiu‐se com a abertura e exploração de trajeto fistuloso com estilete fino, seguida da abertura por planos com bisturi elétrico, até a exposição total do cisto e da sua capsula. Realizada cauterização da base do cisto com bisturi elétrico. Finalizado procedimento com curativo compressivo com rayon vaselinado e gase, de forma a ocupar toda a loja abordada. O paciente apresentou boa evolução pós operatória, sem intercorrências durante a internação. Em retorno ambulatorial apresentava boa evolução da ferida por segunda intenção, sem sinais de infecção ou recidiva.

Discussão e Conclusão(ões): Embora a doença pilonidal seja frequentemente observada, não há um tratamento padrão determinado. Na escolha do método de tratamento, a experiência do cirurgião, a vontade do paciente e a extensão da doença devem ser avaliados. Um princípio fundamental do tratamento cirúrgico é a ressecção total da lesão, incluindo suas extensões laterais, até a fáscia sacral. Conclusão: Embora a doença pareça simples em relação à sua fisiopatologia, seu tratamento pode ser difícil, representando desafios para o cirurgião. Problemas como dificuldade de cicatrização e/ou recorrência da doença são frequentes. Considerando a morbidade determinada pela doença para o paciente, o seguimento próximo, a realização adequada de curativos locais após a cirurgia e a correta orientação do paciente são determinantes para o sucesso terapêutico.

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Journal of Coloproctology

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