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Vol. 37. Issue S1.
Pages 157-158 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 157-158 (October 2017)
P‐196
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DA INÉRCIA COLÔNICA
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Marllus Soares, Augusto Claudio de Almeida Tinoco, Glaucio da Costa Boechat, Bruno Bastos Ferreira, Matheus de Paula Netto, Pedro Henrique Gentil
Hospital São José do Avaí (HSJA), Itaperuna, RJ, Brasil
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Introdução: A inércia colônica é condição que se apresenta com trânsito intestinal lento em todo trajeto do intestino grosso, leva a constipação intestinal crônica e grave, é diagnóstico de exclusão. Corresponde a cerca de 3% dos quadros de constipação crônica, afeta principalmente mulheres jovens (20‐30 anos). Tem fisiopatologia ainda não muito bem definida e seu diagnóstico se dá após investigação completa de outras causas de constipação intestinal. Tem como quadro clínico marcante a grave constipação, podem ocorrer cerca de uma a duas evacuações por mês, distensão abdominal, náuseas e dor abdominal. O diagnóstico é feito após intensa investigação das causas secundárias de constipação, como alterações dietéticas, hábitos de evacuação, medicações de uso crônico, causas obstrutivas, megacólon, distúrbios do assoalho pélvico, causas endócrino‐metabólicas, alterações neurológicas e psiquiátricas. Entre os exames diagnósticos principais para o desfecho diagnóstico, usamos a manometria anorretal (estudo funcional do ânus e do reto), a defecografia (avalia alterações morfofuncionais da pelve e do segmento anorretal, exclui assim a síndrome da defecação obstruída) e a radiografia de tempo de trânsito colônico, na qual podemos confirmar se existe diminuição significativa e patológica do número de contrações colônicas.

Relato do caso: Mulher de 68 anos, branca, hipertensa, diabética, com quadro de constipação intestinal crônica havia cerca de 20 anos, apresentava queixa de dor abdominal recorrente de forte intensidade e distensão abdominal. Paciente preenchia os critérios de Roma para constipação, uma vez que fazia esforço evacuatório, fezes endurecidas, fezes fragmentadas e sensação de evacuação incompleta em mais de 25% das evacuações, além de apresentar evacuação em média a cada 14 dias. Fazia uso contínuo de laxativos orais, supositórios, fleet.

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