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Vol. 38. Issue S1.
Pages 181-182 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
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VL40
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE HEMORRÓIDAS PELA TÉCNICA DE DESARTERIALIZAÇÃO HEMORROIDÁRIA TRANSANAL SEM O USO DO ULTRASSOM DOPPLER
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Mychelly de Sá Carvalho, Alexande da Silva Nishimura, Evelyn Cristina Rosa da Granja Batalini, Larissa dos Santos Gonçalves Gil, Mariana David Hackel, Desiree Piccoli de Oliveira, Marcelo Carlos de Sá Carvalho
Santa Casa de Ourinhos, Ourinhos, SP, Brasil
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Objetivo: A cirurgia para tratamento hemorroidário Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) é indicada para tratar as hemorróidas de grau 2, 3 ou 4. A cirurgia é realizada sem cortes, onde é utilizado o Ultrassom Doppler para identificação dos plexos hemorroidários, depois de identificados irá ser realizada a desarterialização com pontos contínuos. Esse trabalho tem como objetivo apresentar um vídeo livre com a descrição da realização desse procedimento executado pelo residente do segundo ano de cirurgia geral sob supervisão de um coloproctologista, onde executamos este procedimento sem o uso do ultrassom Doppler.

Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo através da análise de prontuários de pacientes que foram submetidos a tratamento cirúrgico executados por médicos residentes do segundo ano de Cirurgia Geral de um Hospital do interior de São Paulo sob supervisão de um coloproctologista, entre o período de janeiro de 2015 a maio de 2018.

Resultados: Foram analisados 70 prontuários, o qual os 25 pacientes deste estudo apresentavam hemorróida grau II, 33 grau III, e 12 apresentavam hemorróida grau IV, a técnica operatória utilizada em todos os casos foi a desarterelização dos plexos hemorroidários através da hemorroidopexia sem o uso do ultrassom doppler devido tratar‐ se de pacientes do sistema único de saúde (SUS) e não termos os equipamentos disponíveis para realização desse procedimento, os resultados obtidos no nosso serviço foram: sexo: feminino 48, masculino 32; faixa etária média de 36 anos; o tempo cirúrgico variou entre 30‐ 50 minutos; de complicações apresentamaram tenesmo em 8 casos, plicoma residual em 2 casos, sangramento em 1 caso, fecaloma em 1 caso; a média de internação hospitalar de 1 dia; retorno no trabalho em média de 8 dias; 50 pacientes receberam alta ambulatorial após o primeiro retorno, 15 receberam alta após 15 dias de acompanhamento e 5 pacientes após 1 mês de seguimento; as principais queixas no retorno ambulatorial eram proctalgia moderada, com melhora ao uso de sintomáticos.

Conclusão: Os resultados obtidos no nosso serviço, mostraram que a THD sem o uso do Ultrassom Doppler é factível de ser executada, o qual obtivemos bons resultados cirúrgicos. No qual o paciente tem menos dor no pós operatório, retorno mais precoce as atividades, e alta ambulatorial mais precoce.

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Journal of Coloproctology

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