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Vol. 37. Issue S1.
Pages 96 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 96 (October 2017)
P‐053
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE TUMOR NEUROENDÓCRINO ANORRETAL: RELATOS DE CASO
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Luely Ananda dos Santos Ribeiro, Mariana Romulo Fernandes, Ana Barbara Moreira Delfino, Leonardo Huber Tauil, Marcelo Alves Raposo da Câmara, Rodrigo Rego Lins, Maria Claudia Lima dos Santos
Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Introdução: Os tumores neuroendócrinos (NETs) anorretais se originam das células enterocromafins. A localização no trato gastrointestinal (TGI) representa 64% dos casos. São mais comuns entre homens na sexta década de vida, a maioria é assintomática. Alguns cursam com sangramento retal, dor, tenesmo e emagrecimento. Não são capazes de manifestar a síndrome carcinoide, pois não produzem serotonina. O tamanho tumoral, o grau de mitose e o marcador KI67 se associam à probabilidade de metástases. Tumores maiores do que 2cm, ou entre 1 a 2cm, com invasão da camada muscular própria têm indicação de cirurgia radical. A sobrevida após cinco anos é de 63%.

Relatos de caso: 1) L.T.B., 66 anos, feminino, cursava com hematoquezia. Lesão de 1cm, amarelada, endurecida, a 10cm da margem anal. Feita ecoendoscopia retal, que confirmou doença da submucosa, PAAF evidenciou tumor neuroendócrino grau I. Imuno‐histoquímica positiva para KI‐67, com menos de 2% de células positivas, e positividade para CD56. Foi submetida a retossigmoidectomia abdominal. Biópsia com tumor neuroendócrino de baixo grau de 1cm, comprometia a submucosa. Margens cirúrgicas livres. Evoluiu sem intercorrências no pós‐operatório. 2) Paciente masculino, 81 anos, referia ardência às evacuações e história prévia de radioterapia para neoplasia de próstata. Exame proctológico: pequena elevação em quadrante anterior direito (QAD) com lesão úlcero‐vegetante de 2cm, dolorosa. Biópsia com carcinoma neuroendócrino de alto grau e positivo para CK8/18, cromogranina e sinaptofisina. Tratamento com quimioterapia e cirurgia. Após dois anos, sem recidiva de doença.

Conclusão: Os NETs anorretais são raros e seu tratamento é primariamente cirúrgico.

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Journal of Coloproctology

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