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Vol. 39. Issue S1.
Pages 131-132 (November 2019)
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Vol. 39. Issue S1.
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Tratamento conservador de intussuscepção colônica no adulto
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B. Bazzanoa, M. Tomiyoshia, H. Minorua, F.E. Portob, G. Kurachia, U.E. Sagaea, D.M.R. Limaa
a Gastroclínica Cascavel, Cascavel, RS, Brasil
b Unitom, Cascavel, PR, Brasil
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Área: Doenças Intestinais funcionais e Doença Diverticular dos cólons

Categoria: Relatos de caso

Forma de Apresentação: Pôster

Objetivo(s): Relatar caso raro de intussuscepção em paciente adulto, tratado por colonoscopia.

Descrição do caso: Paciente do sexo feminino, 35 anos, com histórico de dor abdominal súbita, em cólica de forte intensidade em hipogástrio, flanco e hipocôndrio esquerdo por um dia, com piora progressiva. Nega fatores precipitantes. Ao exame físico apresentou dor a palpação profunda de hipocôndrio esquerdo e distensão abdominal. De antecedentes pessoais, cirurgia bariátrica pela técnica Duodenal Switch e colecistectomia há 10 anos, diarreia crônica, com cerca de 3 a 5 episódios ao dia, vômitos e dores abdominais esporádicas e astenia. Procurou o pronto socorro com piora do quadro. Tomografia de abdome apresentou intussuscepção de cólon na flexura esplênica por aproximadamente 7,5cm, sem sinais de obstrução ou sofrimento de alças. Foi submetida à colonoscopia de urgência que evidenciou edema com subestenose de cólon transverso distal e descendente. Realizada injeção de ar e solução salina para aumentar pressão intraluminal, com aparente redução da intussuscepção. Tomografia de controle, realizada sete dias após demonstrou resolução da intussuscepção evidenciada no exame anterior, aspecto redundante do cólon transverso e descendente proximal. Além de espessamento parietal com redução luminal e aspecto de suboclusão em dois pontos do cólon, um na porção distal do transverso por cerca de 3cm de extensão e outro no descendente proximal por cerca de 10cm de extensão, sem características de lesões expansivas e com aparência de processo inflamatório.

Discussão e Conclusão(ões): Nem a redução nem a ressecção foram universalmente aceitas como o tratamento correto para a intussuscepção colônica idiopática. A ressecção cirúrgica definitiva é o tratamento recomendado em quase todos os casos, sem manipulação ou redução, devido à alta associação de patologia maligna. No entanto, há relatos de sucesso na redução por colonoscopia em doenças benignas. Nesse caso, em específico, optou‐se pela redução colonoscópica, por se tratar de uma paciente com colonoscopia anterior sem sinais de neoplasia ou lesões precursoras. Conclusão: O caso visa apresentar uma alternativa de tratamento menos invasivo e eficaz para o tratamento de intussuscepção colônica no adulto.

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Journal of Coloproctology
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