Objetivo: Avaliar a eficácia do etil‐cianoacrilato no tratamento da fístula anal em ratos com e sem colocação prévia de sedenho.
Método: Usaram‐se 30 ratos Wistar com fístula anal produzida cirurgicamente, distribuídos em três grupos: grupo A (etil‐cianoacrilato) ‐ tratados por aplicação de etil‐cianoacrilato no trato da fístula; grupo B (sedenho+etil‐cianoacrilato) ‐ colocação de cedenho seguida de aplicação de etil‐cianoacrilato no trajeto da fístula após 30 dias; Grupo C (controle) ‐ sem tratamento. Após 60 dias, os animais foram submetidos à eutanásia e os espécimes foram analisados por patologista. Os resultados foram analisados pelo teste qui‐quadrado com valor significativo de p<0,05.
Resultados: Um animal do grupo B morreu. Foram encontradas fístulas completamente curadas: sete, cinco e duas, nos grupos A, B e C, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos A e C (p=0,02). Quando todos os animais foram tratados com cola (A+B) em comparação com o grupo C, houve diferença estatisticamente significante (p=0,02).
Conclusão: O uso de cola de etil‐cianoacrilato foi efetivo no fechamento de fístulas anais em ratos. Não houve vantagem na aplicação prévia do seton.