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Vol. 38. Issue S1.
Pages 119 (October 2018)
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TRATAMENTO DE FÍSTULA COM LASER DE DIODO: EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA NA BAHIA
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Ursula Araújo de Oliveira Galvão Soares, Euler de Medeiros Azaro Filho, Lina Maria de Goes Codes, Thamy Cristine Santana Marques, Aline Landin Mano, Arthur Rosado de Queiroz, Elias Luciano Quinto de Souza
Hospital São Rafael, São Paulo, SP, Brasil
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Objetivo: Descrever as taxas de complicação, recidiva e cura dos pacientes operados com o uso de laser de diodo para tratamento de fístula anorretal em hospital na Bahia.

Método: Realizada revisão de prontuário dos pacientes operados com o uso de laser de diodo por uma equipe de especialistas.

Resultados: Sete pacientes com diagnóstico de fístula anorretal foram operados utilizando o laser no período entre abril de 2016 e maio de 2018. Possuíam uma média de idade 44,1 (26‐56) anos, sendo cinco do sexo masculino. Dos sete pacientes quatro iniciaram sintomas após episódio de abscesso perianal. Três pacientes apresentaram falha de tratamento com outros métodos, sendo o laser uma segunda opção. Um dos pacientes possuía dois trajetos fistulosos independentes, ambos tratados utilizando o laser de diodo. No presente estudo, não houve complicações relacionadas ao procedimento. Três casos, não apresentaram sinais de recidiva, incluindo o paciente com trajeto duplo, todos com melhora clínica precoce. Um dos pacientes que obteve sucesso terapêutico, evoluiu como novo trajeto fistuloso, diferente do tratado, sendo utilizado fistulotomia com avanço mucoso neste novo trajeto.

Conclusão: O tratamento da fístula anorretal é exclusivamente cirúrgico, sendo o objetivo principal a cura dos pacientes, promovendo a mínima alteração anatômica possível, de modo a prevenir recidivas e a incontinência anal. Ainda não foi estabelecido um procedimento padrão para seu tratamento, principalmente no que se refere a preservação esfincteriana. Dessa forma, o laser de diodo, por se tratar de técnica poupadora de esfíncter, surge como opção terapêutica. Ele está indicado principalmente nos pacientes com baixo tônus esfincteriano ou risco elevado de incontinência fecal. O presente estudo corrobora com os dados evidenciados na literatura em relação às complicações, contudo, possui taxa de recidiva maior. Esse fato pode estar relacionado ao baixo número de pacientes, necessitado de série maior para melhores conclusões.

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Journal of Coloproctology

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