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Vol. 38. Issue S1.
Pages 76 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 76 (October 2018)
P236
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TUMOR RETRORETAL EM PACIENTE JOVEM ‐RELATO DE CASO
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Luely Ananda dos Santos Ribeiro, Ana Barbara Moreira Delfino, Jessica Lins Bonfatti, Cinthia Magalhaes Ulhoa, Marcelo Alves Raposo da Camara
Hospital Federal dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Introdução: Os tumores retroretais têm uma incidência incomum, representando 1:40.000 casos das admissões hospitalares. Cerca de 60% das lesões são sólidas. A incidência de malignidade pode ocorrer em 30% das sólidas e em 10% das lesões císticas. São mais prevalentes no sexo feminino, sendo 2/3 das lesões de origem congênita (“tailgut cyst”). A sintomatologia geralmente é resultante de sintomas compressivos locais ou infecção secundária. A ressecção cirúrgica adequada é o tratamento de escolha, não estando indicada a biópsia devido ao risco de complicações locais e disseminação de malignidades. A via de acesso preferencial é determinada pela altura da lesão na pelve, sendo abdominal nos casos de lesões localizadas acima de S3,e perineal quando situadas distalmente. A ressonância magnética é fundamental tanto no diagnóstico como na determinação da técnica cirúrgica a ser empregada.

Descrição do caso: R.A.G.O., feminino, 21 anos, realizou RNM pelve para investigar dispareunia com suspeita de endometriose. Identificada lesão de 7,5cm situada distalmente à vértebra S3, à esquerda da linha média. Submetida à cirurgia por acesso perineal parassacral, com ressecção da lesão cística e drenagem do espaço pararretal sem intercorrências, com alta hospitalar no 5° dia de pós‐operatório.O histopatológico mostrou‐se compatível com hamartoma cístico congênito. RNM pelve de controle (3o e 6o mês de pós‐operatório) sem sinais de recidiva.

Discussão: Os tumores retroretais são incomuns, apresentando‐se muitas vezes como achados incidentais de exames de imagem para avaliação de outras condições pélvicas. O tratamento cirúrgico é importante na prevenção das complicações e exclusão de malignidades. Na grande maioria dos casos, apenas a ressecção cirúrgica está indicada, devido à etiologia congênita, tendo boa evolução clínica no pós operatório.

Conclusão: Em geral, as lesões retroretais têm bom prognóstico e resolução com tratamento cirúrgico, uma vez serem mais comumente de origem embrionária.

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Journal of Coloproctology

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