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Vol. 37. Issue S1.
Pages 5 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
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TL1‐010
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TUMORES DE RETO YT≤2N0,TRG1‐2 EM RESSONÂNCIA PÓS‐NEOADJUVÂNCIA: O QUE É POSSÍVEL PREDIZER?
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Caio Nahas, Sergio Nahas, Carlos Frederico Marques, Leonardo Bustamante, Guilherme Cutait Cotti, Antonio Rocco Imperiale, Ivan Ceconello
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Objetivo: Avaliar a habilidade de predizer resposta patológica completa ou quase completa com ausência de comprometimento linfonodal e seu prognóstico em pacientes considerados yT≤2N0,TRG (tumor regression grade) 1‐2 na ressonância pós‐neoadjuvância.

Métodos: Feita uma análise retrospectiva para identificar pacientes tratados na nossa instituição de maio/2012 até novembro/2015 com estádio T3‐4N0M0 ou qualquer T,N+M0 a até 10cm da borda anal ou T2N0 a até 7cm da borda anal. Pacientes foram estadiados e reestadiados oito semanas após terminar a neoadjuvância convencional (5FU+5040cGy) com exame digital, colonoscopia, ressonância de pelve e tomografia de tórax e abdômen. De acordo com o reestadiamento por ressonância, os pacientes yT≤2N0, TRG1‐2 foram comparados com pacientes não yT≤2N0, TRG1‐2, a fim de analisar predição de resposta patológica completa ou quase completa sem comprometimento linfonodal e prognóstico.

Resultados: Dentre 409 pacientes tratados, 275 foram considerados elegíveis para o estudo. O estádio inicial era: I em 6,5% dos pacientes, II em 21,1% e III em 72,4%. O reestadiamento por ressonância identificou 59 (21,4%) pacientes yT≤2N0, TRG1‐2. Todos os pacientes foram submetidos à excisão total do mesorreto com intenção curativa. A análise patológica dos espécimes mostrou 43 (15,6%) pacientes com resposta patológica completa. Resposta patológica completa estava presente em 39% dos yT≤2N0, TRG1‐2 e em 9,2% dos não yT≤2N0, TRG1‐2 (p<0,001). Comprometimento linfonodal estava presente em 9,2% e 37,5%, respectivamente (p<0,001). O tempo de seguimento médio foi de 31,4 meses. Pacientes com yT≤2N0, TRG1‐2 apresentaram maior sobrevida livre de doença em cinco anos (p=0,003).

Conclusão: Apesar de a ressonância yT≤2N0, TRG 1‐2 não poder predizer resposta patológica completa, ela pode predizer um baixo índice de acometimento linfonodal e melhor prognóstico em pacientes submetidos a excisão total do mesoreto.

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