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Vol. 37. Issue S1.
Pages 132-133 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 132-133 (October 2017)
P‐138
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USO DE DINITRATO DE ISOSSORBIDA EM CRIANÇAS COM FISSURA ANAL COM AVALIAÇÃO MANOMÉTRICA
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Rodrigo Sapucaiaa, Paloma Sapucaiab, Rodolfo Damiana, Bruno Francoc, Jose Sapucaiaa, Clara Carvalhoa, Paola Meinickea
a Hospital Heliópolis, São Paulo, SP, Brasil
b Universidade Salvador (Unifacs), Salvador, BA, Brasil
c Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM‐SP), São Paulo, SP, Brasil
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Introdução: A etiopatogenia da fissura anal na criança não está elucidada completamente. A isquemia da comissura posterior, somada à hipertonia do esfíncter interno, é a teoria mais aceita. O dinitrato de isossorbida provoca direta e indiretamente uma inibição da contração do esfíncter interno (esfincterotomia química).

Metodologia: Durante 2016, de janeiro a maio, 18 pacientes portadores de fissura anal foram tratados com uma fórmula que continha dinitrato de isossorbida, vitamina A e D, e xilocaína. Foram desconsiderados pacientes que tinham fissura anal e doença inflamatória associada. Desses 18 pacientes, 10 eram do sexo feminino e oito do masculino, variaram entre três e 14 anos. Dos 18 pacientes, 12 tinham fissura aguda e seis crônica. Os sintomas mais comuns foram sangramento retal após evacuações e dor durante ou após o ato de evacuar. Foi feita manometria anorretal computadorizada antes e após o tratamento, que durou 35 a 55 dias.

Resultados: Dos 18 pacientes submetidos à manometria anorretal, 72,2% (13) tinham tônus aumentado e 27,8% (cinco acientes) tinham tônus normal. No fim de 40 dias, todos apresentaram melhoria de pelo menos uma das queixas de sangramento retal e dor anal; na manometria feita posteriormente ao tratamento, todos tiveram diminuição do tônus anal. A cefaleia foi o efeito colateral relatado por cinco pacientes.

Conclusão: O uso de esfincteromia química constitui uma boa opção para evitar ou retardar o tratamento cirúrgico, aliado à medidas higiênico‐dietéticas.

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Journal of Coloproctology

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