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Vol. 38. Issue S1.
Pages 17-18 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 17-18 (October 2018)
P122
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USTEQUINUMABE NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE CROHN MODERADA A GRAVE REFRATÁRIA AO TRATAMENTO ANTI‐TNF
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Rogerio Serafim Parra, Marley Ribeiro Feitosa, Omar Féres, Jose Joaquim Ribeiro da Rocha, Raquel Fernandes Coelho, Rodrigo Saad Rodrigues, Antonio Balestrim
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Objetivo: Avaliar a eficácia do ustequinumabe na resposta clínica, remissão clínica e bioquímica de pacientes com Doença de Crohn moderada/grave, que tiveram falha à terapia anti‐TNF.

Método: Estudo prospectivo aberto, não controlado, realizado de novembro de 2017a maio de 2018. Os pacientes foram avaliados na indução e até 24 semanas do tratamento. As seguintes variáveis foram analisadas: resposta e remissão clínica (avaliado pelo índice de Harvey Bradshaw), queda dos níveis fecais de calprotectina e dos níveis séricos proteína C reativa.

Resultados: Dezessete pacientes fizeram a dose de indução endovenosa do ustequinumabe. Um paciente teve interrupção do tratamento e foi excluído do estudo por piora da doença, pós duas doses de ustequinumabe. Três fizeram apenas a dose endovenosa de indução e estão aguardando 8 semanas para receberem a primeira dose subcutânea. Desta forma, treze pacientes que fizeram a dose de indução e ao menos uma dose de manutenção subcutânea foram incluídos na análise. A idade média dos pacientes foi de 39,3 anos (variação 23‐65), a maioria do sexo masculino (71,5%), com tempo médio de doença de 10,5 anos (variação de 3‐22). Cirurgias prévias foram identificadas em 92% e doença perianal em 38,4% dos pacientes. Houve redução no HBI médio de 9.1 (semana zero, n=13) para 3.54 (semana 8, n=13), 1.1 (semana 16, n=9) e para 1.0 (0‐3, semana 24, n=7). Sete pacientes (53,8%) estavam em remissão clínica na semana 8 (HBI<4). Houve queda de 129 pontos na média da calprotectina fecal do baseline até a semana 16 (679 para 550, 7 pacientes avaliados). Houve redução na média da PCR de 3.47 (semana zero, n=12) para 1.13 (semana 8, n=9), 0.93 (semana 16, n=7) e 1.17 (semana 24, n=7). Dentre os 13 pacientes avaliados, não foram relatados eventos adversos ao longo do estudo.

Conclusão: Ustequinumabe associou‐se à melhora clínica e bioquímica em pacientes com doença de Crohn refratária à terapia anti‐TNF.

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Journal of Coloproctology

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