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Vol. 38. Issue S1.
Pages 191 (October 2018)
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VÍDEO: ABORDAGEM VIDEOLAPAROSCÓPICA DE FÍSTULA COLO‐CUTÂNEA APÓS FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
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Fernanda Letícia Cavalcante Miacci, Mariane Christina Savio, Antonio Sérgio Brenner, Maria Cristina Sartor, Norton Luiz Nóbrega, Bianca Kloss, Antonio Baldin Júnior
Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil
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Introdução: Fístulas digestivas são complicações frequentes de operações abdominais, inclusive após o trauma. A abordagem normalmente é cirúrgica e as técnicas minimamente invasivas vem sendo empregadas com bons resultados. Mesmo em pacientes com múltiplas cirurgias prévias a videolaparoscopia pode ser segura e eficaz. Neste vídeo apresentaremos um caso de fístula colo‐cutânea corrigida por videolaparoscopia.

Descrição do vídeo: Paciente masculino, 30 anos, vítima de ferimento por arma de fogo na coxa esquerda aos 7 anos de idade (tiro de espingarda). Na época submetido à laparotomia exploradora na cidade de origem. Desde a cirurgia relatava saída de secreção fecalóide por orifício no flanco direito. Negava comorbidades ou outras cirurgias prévias. Ao exame havia exposição de mucosa no flanco direito. Foi realizada fistulografia, com injeção de contraste iodado através do orifício fistuloso, que evidenciou comunicação com o cólon transverso proximal. Colonoscopia confirmou fístula colo‐cutânea com orifício interno no cólon transverso proximal, logo após o ângulo hepático. Realizada abordagem videolaparoscópica. Após lise de aderências foi localizada a área de fístula do cólon transverso proximal (vídeo), onde o mesmo encontrava‐se aderido à parede abdominal. Neste momento optado por realizar dissecção aberta do orifício externo da fístula. A partir do local de exposição de mucosa no flanco direito foi realizada dissecção cuidadosa, liberando a alça colônica até acessar a cavidade peritoneal. Após dissecção completa da alça e reavivamento dos bordos do orifício fistuloso no cólon foi realizado fechamento primário da parede colônica em 2 planos. A alça foi reintroduzida na cavidade abdominal e foi realizada revisão da cavidade por laparoscopia. O paciente teve boa evolução pós‐operatória e alta no 3° dia após a cirurgia.

Conclusão e discussão: A abordagem videolaparoscópica foi empregada com segurança e eficácia nesta situação. Além disso, foi possível evitar a ressecção colônica combinando a dissecção por via aberta e laparoscópica.

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Journal of Coloproctology
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